Frágeis Flores

Não chorou; sua alma era das que não têm lágrimas, enquanto lhe restam forças.

XXXII - Final

Escuta sem ouvir.

Olha sem ver.

Fala sem dizer.

Vive a vida pela metade, no automático, com os sentidos embotados de tal forma que a vida não passe de dias, um atrás do outro, sem grandes mudanças.

Não sofra, mas também não seja feliz.

Não sorria, mas também não chore.

Não odeie, mas também não ame.

Desperta para a vida, abra teus olhos, ouvidos, boca... Abre teu corpo! Joga-te no fogo da vida e deixa que ele te consuma de uma vez e aos poucos, cada pedaço um inteiro teu e assim, inflamado de vida, queima, queima e brilha para mostrar ao mundo que a vida não são dias iguais em sucessão, mas uma surpresa a cada respiração!
-=-=-=-=-=-
Esta meus leitores, é a última postagem do Le Renard sans La Rose.
Foram bons meses desde a primeira postagem até hoje, as postagens assim como minha vida nem sempre foram agradáveis.
Agora resta seguir em frente esperando e lutando para que o melhor venha.
A partir de segunda-feira este blog passará a se chamar Frágeis Flores, o título que inicialmente eu havia planejado e as postagens continuarão, espero que algum dia eu ainda consiga postar aqui a história da Raposa que se apaixonou por uma Rosa.
Vejo vocês na próxima semana, sempre seu,
Ciro Cruz

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