Frágeis Flores

Não chorou; sua alma era das que não têm lágrimas, enquanto lhe restam forças.

XX

Voltei, apesar de nunca ter partido. Cheio de resoluções vazias para esse ano que começa. Desejos e esperanças, mas nenhum sonho, os meus se foram todos. Para onde vão os sonhos mortos?

Penso que assim como os elefantes, os sonhos sabem quando estão perto do fim, consigo imaginar sua caminhada pelo deserto da não-existência rumo ao grande cemitério dos sonhos.

Como seria esse cemitério? Assustador como o cemitério de elefantes que vemos em “Rei Leão” (1994)? Ou encantador como um grande jardim selvagem?
Mas, será que os sonhos podem mesmo morrer? Ou ficam nesse grande cemitério apenas esperando um novo portador, acreditando com todas as suas forças que esse será capaz de realizá-los.

Eu gostaria de visitar esse lugar um dia, quem sabe encontrar meus velhos sonhos e saber como eles estão, ou ainda encontrar novos sonhos para perseguir...

1 comentários:

"Gostaria de reencontrar os velhos sonhos e saber como eles estão", não sei se transcrevi na íntegra, mas me cativou bastante. Compreender os desejos e ideais em linha cronológica e averiguar se foi aquilo mesmo que a gente buscou. O "cemitério do sonhos" é o terreno fértil pra esse tipo de resposta.

 

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